Importância da conscientização sobre a Doença de Alzheimer
A descoberta do Alzheimer muitas vezes é um susto. No início, surgem dúvidas e preocupações que exigem coragem e compreensão. Por isso, é essencial refletir sobre a importância do cuidado e da empatia.
Ao longo do tempo, a pessoa afetada passa a perder objetos, comunicação e, principalmente, memórias. Por consequência, esses registros preciosos da vida, como viagens, amigos e experiências, se apagam pouco a pouco.
No entanto, é difícil aceitar que tudo que foi vivido pode desaparecer. Ao mesmo tempo, a família precisa encontrar forças para seguir em frente com acolhimento e apoio.
Ainda assim, muitos se perguntam: como lidar com o novo comportamento? Afinal, o que antes era organização e lucidez pode dar lugar à desorientação e confusão.
Apesar disso, é importante lembrar que o Alzheimer é uma doença. Por isso, ele não define a essência da pessoa, apenas altera temporariamente sua forma de estar no mundo.
Sabemos que, como doença, o Alzheimer tem causas, estágios e tratamento, embora ainda não tenha cura. Sendo assim, é fundamental desenvolver empatia e aprender a cuidar com compreensão.
Mais do que uma campanha, a conscientização deve vir do coração. Afinal, cuidar exige dedicação, escuta ativa, paciência e respeito. Também requer criatividade e presença, para adaptar cada gesto à realidade do paciente.
O que é o Alzheimer?
De forma simples, o Alzheimer é uma doença degenerativa que afeta as células do cérebro. Por consequência, provoca a perda de funções cognitivas como memória, linguagem e raciocínio.
Segundo o Ministério da Saúde, trata-se de um transtorno neurodegenerativo progressivo. Dessa forma, ele compromete a memória e as atividades cotidianas com o passar do tempo.
Inicialmente, o principal sintoma é a perda de memória recente. Contudo, com a evolução da doença, surgem dificuldades para se orientar, falar e executar tarefas simples.
Embora não haja prevenção garantida, manter a mente ativa, bons hábitos e vida social pode retardar o surgimento dos sintomas.
O tratamento é conduzido por neurologistas, psiquiatras ou geriatras. Além de medicamentos, inclui estimulação cognitiva e suporte familiar. Portanto, um acompanhamento multiprofissional é essencial.
Estima-se que mais de 47 milhões de pessoas no mundo convivem com Alzheimer. Assim, a conscientização é cada vez mais necessária.
Sintomas do Alzheimer
Inicial
- Esquecimento de atividades recentes ou nomes;
- Desorientação em tempo e espaço;
- Repetição de perguntas e mudanças de humor;
- Dificuldade para tomar decisões simples.
Moderado
- Esquecimento de utensílios ligados, como fogão ou ferro;
- Perda de autonomia para higiene pessoal;
- Linguagem prejudicada e frases sem sentido;
- Alucinações e confusão em ambientes conhecidos.
Avançado
- Perda de memórias antigas;
- Desconhecimento de familiares e amigos;
- Incontinência e comportamentos inadequados;
- Dificuldade motora para tarefas simples.
Diagnóstico do Alzheimer:
O diagnóstico é feito por um médico especialista. Primeiramente, ele avalia sintomas e histórico clínico. Em seguida, solicita exames como tomografia, ressonância e testes de cognição.
Portanto, é fundamental procurar ajuda ao primeiro sinal de perda de memória. Quanto antes o diagnóstico for feito, melhor será a qualidade de vida do paciente.
O Tratamento:
Embora o Alzheimer não tenha cura, o tratamento pode melhorar os sintomas e retardar sua progressão. Assim, medicamentos são usados para estabilizar o quadro e minimizar perdas cognitivas.
Ademais, atividades como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia complementam o cuidado. Juntas, elas estimulam o corpo e a mente do paciente.
Mais importante ainda, o tratamento não visa recuperar funções perdidas, mas manter as que ainda existem. Isso proporciona autoestima e independência.
Estima-se que no mundo, cerca de 47 milhões de pessoas sofram com a doença, sendo que 10 milhões de novos casos são registrados todos os anos, conforme fonte do Centro Médico Berrini.
Cuidado e Atenção
Para você leitor, ou futuro aluno Eleven, do Curso de Cuidador de Idosos ou do Curso de Cuidados Paliativos, saiba que o primeiro passo é cuidar de si mesmo. Afinal, para cuidar do outro, é preciso estar bem.
Em segundo lugar, lembre-se de que quem convive com Alzheimer precisa de conexão. Por isso, mantenha o vínculo com a história e com as emoções da pessoa.
Portanto, não foque nas perdas. Em vez disso, valorize cada pequeno momento. Cuidar é um ato de amor que transforma.
Por fim, participe da Campanha Fevereiro Roxo. O Alzheimer exige informação e solidariedade. Hoje pode ser com outro, mas amanhã pode ser com você.
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Por Daniela Ogliari.